quarta-feira, janeiro 30, 2008

Apenas mais uma de amor

Há dias em que eu não penso em você. Mas há noites como a de hoje, em que qualquer música me traz a sua lembrança.
Eu já tentei 50 receitas pra te esquecer. Há tanto tempo eu não te vejo, queria o teu beijo outra vez. Eu tento te esquecer. Porque é que eu não desisto de você? Eu sei que a minha vida continua, mas é certo que eu seria sempre sua, quem pode entender?
Eu penso tanto que às vezes me esqueço do meu destino e me pego dirigido quadras além da minha casa. Não sei, às vezes parecer não haver a minha casa, o meu lar. Talvez porque eu não seja tanto eu mesma nessas noites. Ou talvez eu não seja tanto eu mesma em todos os outros momentos.
Eu lembro tanto de tantos detalhes, e me lembro do quanto eu me desfazia com a sua presença e eu me pego perguntando quem era eu naqueles dias. E é inevitável me perguntar quem é essa pessoa que você sempre diz amar tanto. Ou que você ama tanto, porque não é do seu amor que eu duvido. É do objeto desse amor. Será que você ama a mulher que eu estou agora, ou você ama aquela menina que tremia com o som da sua voz ao telefone? Eu acho que o seu amor é de uma menina fragilizada, insegura, perdida, desestabilizada pelo seu cheiro, desnorteada pelo seu toque.
São esses pensamentos que me fazem duvidar do seu amor. Porque você provavelmente não ama essa pessoa que eu estou. A pessoa que você ama é a pessoa que eu odeio. É a menina que me fez sofrer tanto e ainda faz, apenas pela lembrança.
Aí então eu começo a pensar que as coisas não deram certo, não por sua culpa. Não inteiramente. Foi culpa dela. Das incertezas, da insegurança, da ingenuidade. Por outro lado, Chuchu, se as coisas tivessem sido diferentes, eu não estaria escrevendo isso agora. Se as coisas fossem diferentes, essa carta não seria mais um capítulo de uma história de amor, porque a história teria uma temática diferente.
Uma vez eu li numa página qualquer da Bíblia que as coisas se apartam de nós para que elas possam estar conosco e ser nossas. Eu não entendi muito bem o que significava aquilo, mas hoje faz um pouco de sentido. Você vai ser pra sempre meu e eu vou sempre ser sua, porque nós nos apartamos.
Em noites como a de hoje, eu desejo que eu pudesse continuar dirigindo até poder bater à sua janela e te dizer o quanto eu te amo ainda. Mas eu não posso me desviar tanto do meu caminho. Então será apenas mais uma carta não enviada. Mais um capítulo dessa história de amor que não foi, que não aconteceu, que não acabou, que não vai acabar nunca.

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Bem resolvida?!


Eu não sou bem resolvida. E não acredito em quem sai gritando aos quatro ventos que é bem resolvido. Gente bem resolvida não precisa anunciar. E geralmente não precisa blogar também.
Eu tenho tentado ser positiva. Mas esse fim de semana o bode tomou conta total. Sábado à noite eu já estava me lamentando por mim mesma, por ter que vir trabalhar segunda de manhã.
Aí hoje me deu um estalo: as coisas não vão mudar com a minha cara feia. Desesperar não leva a solução alguma. Então talvez seja melhor tentar começar a diminuir a pilha de papel em cima da minha mesa e seguir em frente.
Não estou feliz de repente. Continuo insatisfeita. Mas por bem ou por mal, meu chefe viaja grande parte do tempo e eu, me organizando um pouco mais, talvez consiga aproveitar melhor isso. Para estudar, por exemplo.
Eu não sou bem resolvida. E não estou bem resolvida. Mas os anos vividos talvez ajudem a enxergar que sentar à beira do Rio Pedra e chorar é coisa pra Paulo Coelho (e nem deve ser tão bom, visto a [falta de] qualidade dos textos dele) e não pra mim. Então, vou tratar de abrir dez arquivos novos, mover os arquivos velhos, terminar de ler o livro insuportável do curso de inglês e começar a escrever a análise do tal livro. Eu não nadei tão longe pra morrer na praia, então se tudo tem que ser feito, que seja feito.
Eu sei que amanhã ou depois, ou semana que vem, eu vou me encontrar no mesmo desespero, na mesma angústia, mas a vida continua e a realidade bate à porta mais cedo ou mais tarde.
Eu não sou bem resolvida. Mas às vezes é bom deixar as coisas à minha volta bem resolvidas.

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Bem feito!

Hoje é quinta feira.
Segunda feira eu acordei e o dia tinha aquele ar de preguica. Liguei pro chefe, fingi uma voz rouca e disse que não poderia vir trabalhar por conta de um resfriado. Passei a manha toda na cama com o bonitinho. Vim trabalhar no fim da tarde, não fiz nada de muito siginificativo, enfim, preguiça pura. Mas de noite, comecei a sentir um troço estranho.
Terça feira acordei MAAAAAALLLLLLLL.Vim trabalhar de manha, não aguentei, voltei pra casa, dormi o dia inteiro (literalmente), fui pra aula de tarde, nao aguentei, voltei pra casa e dormi o resto do dia e da noite inteira. Ontem, quarta feira, idem. Hoje eu vim trabalhar, mas não to muito produtiva não.

Deve ser castigo, né?

sexta-feira, janeiro 18, 2008

Será...?

O meu último post foi muito sincero, sobre o meu positivismo e a minha real tentativa de ver o lado bom das coisas.

Ontem me auto surpreendi. Eu não sou uma pessoa de orar muito frequentemente. Aliás, eu não sou de pedir muito a Deus. Eu sempre peço sabedoria e orientação, mas não peço coisas prá mim ou pros outros. Eis que ontem eu me peguei orendo, pedindo a Ele saúde a um dos meus maiores desafetos.

Pode ser que eu esteja mesmo me tornando uma pessoa melhor. Ou então eu to doente...

Mas não tem nada não. Por mais que eu esteja me transmutando em um ser humano um tiquinho assim bom, quando eu for boa, eu serei boa, mas quando eu for ruim, como eu sou por natureza, eu serei melhor ainda!

terça-feira, janeiro 15, 2008

Pense positivo, Garota Enxaqueca

Por volta das minha 15 primaveras, meus amigos me chamavam Garota Enxaqueca. Quem lembra do meu correspondente masculino na MTV? Pois é.
Durante muito tempo, eu sempre fui vista como uma pessoa reclamona. Reclamava de tudo.
Ultimamente eu tenho praticado muito o pensamente positivo. Otimismo é a palavra da vez. Não sei se é porque a minha vida hoje em dia anda muito melhor do que já foi, mas o fato é que ultimamente eu vejo quantas coisas boas eu tenho à minha volta. Isso não significa que tudo é um mar de rosas, que as coisas andem do jeito que eu quero, acho que é mais uma esperança de que o que não está bom como eu quero, um dia, ficará melhor do que eu jamais sonhei. E as coias que absolutamente não saem como o esperado, trarão consequencias (ainda que demoradas) que me farão muito mais feliz do que eu esperava.
Desesperança? Claro, eu sou humana. Alguns aspectos da minha vida andam absolutamente insuportáveis. Mas não é por isso que eu vou sair anunciando no rádio o quanto eu sou infeliz. Eu vou pra casa, deito nos braços do meu porto seguro, choro um pouco e ele me diz que tudo ficará bem. E tudo fica bem.
Portanto, Pense positivo.

E para quem não sabe quem foi Garoto Enxaqueca, eu separei o meu clipe favorito dele.
Clique aqui e avance até 1:27 para ver do que eu estou falando.

Post 400!!! EEEEEEE

Eu ia postar umas coisas, mas como esse eh post de numero 400, eu soh vou comemorar!!!

Sinto muito se voce tem lido boa ou pequena parte desses posts.

Eeeeeeeee.

segunda-feira, janeiro 07, 2008

E se...? (ou A dona da história)


Quando eu era pequena eu li um livro com esse título. Contava a história d eum garoto que se ocupava demais em ficar cogitando as possibilidades e deixava de aproveitar a vida. Mas às vezes eu me pego a pensar, e se:
Você já parou pra pensar como a sua vida seria diferente se...

...eu tivesse trabalhado como comissária de vôo, provavelmente ainda estaria enterrada no mesmo emprego, ou desiludida recomeçando tudo do zero. Poderia estar casada com aquele looser.

...antes disso, eu tivesse cursado atres cênicas, eu poderia me sentir realizada, mas vivendo de esmolas, porque a arte no Brasil não é bem recompensada. Eu não teria saído de Curitiba tão cedo, talvez até estivesse lá ainda. Ou então tava no Rio, me matando por um papel em Malhação.

...antes disso tudo, eu tivesse realmente casado com o meu primeiro namorado, que eu achava que era o homem da minha vida. Eu estaria divorciada (porque cedo ou tarde eu edescobriria que ele não valia nada) com uns dois ou três filhos, vivendo aquela vida fanática na igreja.

...eu tivesse desistido do emprego no hotel e tivesse ido pra França. Poderia ter simplesmente feito um estágio bacana lá e voltado pro Brasil, ou o menino poderia eralmente estar morrendo de amores por mim, poderia estar casada com ele, mas morrendo de vontade de ter um caso com o amigo dele (eu conheci em outra ocasião, ah lá em casa...) Mas eu poderia estar vivendo entre as ruas parisienses, indo ao Louvre aos fins de semana só pra aliviar a alma.

...eu tivesse mantido os planos de ir pra Espanha ao invé de vir pra cá. Ainda estaria sozinha, correndo atrás de um tal de grande amor sem encontrar, porque eu não encontraria por lá. Mas estaria feliz ao lado do meu amigo de todas as horas, meu melhor homem que só não é amante, mas é pai, filho, irmão, marido e conselheiro. Mas estaria servindo mesa.

Essas foram as cinco maiores mudanças que eu não fiz na minha vida, seja por maturidade, por responsabilidade, ingenuidade ou simplesmente porque eu resolvi ouvir o Deus tinha a me dizer.

Que bom que eu não fiz nada disso. No final das contas, eu sigo o meu destino e sou a dona da minha história.

Mudanças

Tá na hora de mudar a cara desse blog. Esse pink tá me enchendo o saco. E o reveillon eu passei foi de vermelho. Amor eu achei, agora eu quero é manter a paixão.

Considerações para 2008

Será um ano muito bom. The first year of the rest of our lives.
Por que será que todo mundo sempre acha essas coisas? Bem, eu nao sou diferente de todo mundo, eu acho que será o primeiro ano do resto das nossas vidas. E esse ano as coisas deslancham entre nós dois. As festas de fim de ano foram a comprovação disso.
© 2006 Neurótica