segunda-feira, setembro 24, 2007

Sumico

Eu ando sumida por varios fatores.
Ando sem tempo de postar ou ler posts todos os dias.
Mesmo quando eu leio posts, eu nem sempre comento. EU nao to conseguindo comentar em alguns blogs. Alias, eu soh consigo comentar no haloscan, por alguma razao estranha o sistema do blogspot anda dando chabu aqui pra mim, nao consigo abrir.
E pra finalizar, eh pq eu acho que ando meio desinteressante. Entao acho melhor nem comentar muito, nem escrever muito, q eh pra nao chatear as pessoas.
Quando eu crescer, eu quero um emprego que me permita trabalhar das onze as sete. E nao quero absolutamente estudar e trabalhar ao mesmo tempo. To fora. Tomara que eu consiga pelo menos terminar o promeiro diproma. Planos de mestrado, especializacao, doutorado, sem condicao. Quer dizer, soh se meu marido me der condicao. Pq eu to eh de saco cheio dessa vida ingrata de estudante/trabalhadora...

segunda-feira, setembro 17, 2007

Aerosmith, eu fui!!!

MARAVILHOSO. Quem diria que um show de rock pudesse ser tao tranquilo, com criancas de tre sou quatro anos correndo de um lado pro outro.
Paulo Leminski que me perdoe, a sua escrita eh muito boa, mas a pedreira em Curitiba ficou no chinelo depois de conhecer o Nissan Pavillion.

O show em si foi maravilhoso, Tyler eh OTEMO. E pretty hot, pra um vovo na idade dele. Cheguei em casa dizendo pro bofe qu eu daria pro Tyler e ele disse, ah, mas nem precisa me dizer isso, eu sei que sim...

Enfim, piadas a parte, deixo aqui a letra de uma das minhas favoritas, que foi cantada exclusivamente pra mim ontem a noite pelo Tyler e pelo meu bonitinho red neck...

Cryin'
by Aerosmith


There was a time when
I was so broken hearted
Love wasn't much
Of a friend a mine

The tables have turned, yeah
Cause me and them
Ways have parted
That kinda love
Was the killing kind

Listen, all I want
Is someone I can't resist
I know all I need
To know by the way
That I got kissed

I was crying when I met you
Now I'm trying to forget you
Love is sweet misery
I was crying just to get you
Now I'm dying cause I let you
Do what you do, down on me, yeah

Now there's not
Even breathing room
Between pleasure and pain
Yeah, you cry when
We're making love
Must be one and the same

It's down on me
Yeah, I got to
Tell you one thing
It's been on my mind
Girl, I gotta say

We're partners in crime
You got that certain something
What you give to me
Takes my breath away
Log on to kill this message.

Now the word out on the street
Is the devil's in your kiss
If our love goes up in flames
It's a fire I can't resist

I was crying when I met you
Now I'm trying to forget you
Your love is sweet misery
I was crying just to get you
Now I'm dying cause I let you
Do what you do to me

Cause what you got inside
Ain't where your love should stay
Yeah, our love
Sweet love ain't love
Til you give your heart away
Yeah, don't fade

I was crying when I met you
Now I'm trying to forget you
Your love is sweet misery

I was crying just to get you
Now I'm dying to let you
Do what you do, what you do
Down to baby, baby
Baby, baby ba ba ba...

I was crying when I met you
Now I'm trying to forget you
Your love is sweet misery
I was crying when I met you
Now I'm dying cause I let you
Do what you do down to
Baby, baby, baby

I was crying when I met you
Now I'm dying to forget you
Your love is sweet misery

sábado, setembro 15, 2007

Como é que pode?

Eu sempre assisto cenas de futevolei e só de assistir, me dá dor de cabeça.
Como é que eles conseguem dar cabeçada naquela bola dura por tanto tempo?!

sexta-feira, setembro 14, 2007

Tema de amor

Maria não entendia muitas coisas. E não era porque ela não tinha capacidade. Era porque a pequena das pessoas ao seu redor não fazia o menor sentido. Nos idos de 64, num colégio interno de freiras numa cidadezinha perdida no interior do Paraná, não havia muito o que se planejar, discutir ou sonhar. Mas Maria* não se contentava com as explicações toscas sobre isso ou aquilo, ela não se conformava com um futuro pré projetado ou um presente enjaulado entre as quatro paredes daquele internato.
Maria resolveu se afiliar a um clube de cartões postais. Tudo o que ela tinha que fazer era mandar alguns postais do seu lugar, e recebe postais de todos os lugares do mundo. E foi assim que aos 15 anos Maria conheceu o mundo de dentro daquele internato perdido em Campo Largo.
Assim como toda jovem, Maria sonha com um príncipe encantado. E como todos nós sabemos, príncipes encantados existem, no nosso imaginário, mas raramente se transportam para a nossa dimensão. E eis que Maria recebeu um postal de João*, do Piauí.
Maria e João evoluíram dos postais às cartas e nelas relatavam seus sonhos, anseios e desejos. Maria via na caligrafia de João arte, a representação gráfica de todos os seus sonhos de adolescencia. E João via nas cartas de Maria a princesa com quem ele havia sonhado por tanto tempo. Porque, sim, príncipes adolescentes também sonham com suas princesas.
Nos idos de 64 as comunicações não eram muito favorávies a jovens enamorados separados por 3.000 quilômetros. Então Maria, por mais que tentasse recorrer aos diretórios telefônicos quando suas cartas começaram a ficar sem resposta, teve que se cresignar e aceitar que havia perdido o contato com João, o seu príncipe piauiense. Mas nunca, nunca Maria esqueceu o traçado perfeito das letras de João ilustrando seu nome, que soava como o nome de um verdadeiro príncipe: João Ademar Rebelo Bateias

43 anos mais tarde, Maria deixou dos postais e aderiu à tecnologia. Digitou, como faz vez por outra, o seu próprio nome no Google, decerto para ver o que andam falando dela na rede. Eis que surge um comentário num dado site, de alguém querendo entrar em contato com Maria dos Santos Brandão. Maria mal pôde acreditar ao ver o nome de João Ademar Rebelo Batista estampado num comentário deixado naquele site sobre meio ambiente. Maria havia comentado uma matéria que lera há seis meses atrás em uma página não tão popular quanto alguns blogs famosos... João encontrara o seu nome e três meses após o seu comentário, deixou um comentário tentando encontrar um endereço de email para Maria. Maria dos Santos Brandão era um nome absolutamente incomum e só poderia haver uma.
Maria procurou por João no orkut, busca que se tornou muito mais efetiva que aquela feita em catãlogos telefônicos em 1964. E Maria encontrou o seu João. E João e Maria se falaram ao telefone, e o tom dele era tão suave que Maria mal podia acreditar. Ela o ouviu falar dos seus sonhos de adolescência e como Maria era a sua princesa encantada.
Durante os 43 anos que os separaram, Maria casou-se, divorciou-se, teve duas filhas, namorou, e continuou a esperar ou a buscar o homem da sua vida.
João casou-se, teve quatro filhos, e ao que se sabe, continua casado.

Essa é a história de amor de João e Maria. E termina assim, sem fim. Porque minha mãe, Maria, ainda não sabe o que vai acontecer. Mas é a história de amor dela, e é linda. E eu quis escrever.

*Os nomes, obviamente, foram mudados. Mas a história não.
© 2006 Neurótica