segunda-feira, março 30, 2009

Maluquices

Quando eu tinha uns 13 ou 15 anos, eu conheci um maigo do meu pai que deveria ser mais novo do que ele, mas que era homem feito, com alguns cabelos brancos, inclusive. Coincidentemente a esposa dele era da mesma cidade que eu. Enfim, achei ele um gato, mas isso na época, nunca mais pensei nisso.

Não é que ele não me sai do pensamento nos últimos dias? Será que ele ainda está com tudo em cima, com aquela pinta de coroa sexy? Será que está casado ainda? Será?

O banzo, como diria o Osi, me traz pensamentos absurdos.

quarta-feira, março 18, 2009

A caridade nunca falha?

Às vezes eu me pergunto se eu ajudo os outros pela simples satisfação em ajudar, ou pela resenhas positivas que virão dessa ajuda. Essa semana ajudei uma pessoa que mal conhecia e que precisava de mim. Não me vustou nada, eu gostei de ajudá-la, mas em algum momento eu já pensava na recompensa que viria daquilo e me dei conta de que o ser humano está sempre à espera dos frutos do seu trabalho, por mais voluntário e altruísta que seja. E por recompensa, entenda-se, eu não quero dizer a inclusão do meu nome num testamento milionário ou um prêmio de mil dólares. Um simples reconhecimento da minha "grandeza" já me basta...

Isso me lembra em texto de A. C. Grayling, em que ele debate a veracidade da caridade cristã: o ato de se doar em busca da recompensa divina (ainda que não nessa Terra), ou por medo da vingança divina. Será que nós somos compelidos a ajudar o próximo pelo puro e simples fato de que o amamos ou porque queremos que São Pedro abra os portões do céu para nós, ou porque queremos que o próximo faça uma propaganda positiva para nós?

Não sei. A única coisa que eu sei é que eu já oro por mim há muito tempo e o fato de saber que os amigos que eu ajudo oram por mim me faz pensar que as benção virão de qualquer maneira.
© 2006 Neurótica