quarta-feira, agosto 27, 2008

It brakes my heart

I guess my heart has been broken into several pieces a long time ago. Each piece loves a different person, a different smell and a different life.

If I am this almighty actress, I can live all these different lives, right? Wrong. Being in other arms only proved that his arms are the ones I want around me. Smelling a different scent showed to me how I miss his baby smell. And those eyes... always those eyes that make me want to eat him up.


Simple question: what matters the most, not to be able to see your future life with someone or not to be able to see your days without that person? Last night I heard someone's opinion and it was so funny. He would be the one that could make any difference in this matter. And his answer drove me directly into the memories of those mischievous eyes and that stupid face he does when I try to take his picture. We laugh and we laugh and we laugh. Nobody makes me laugh as much as he does. I never thought I would find a man who loves dogs as much as I do.

This is all so confusing. SO confusing. Another week will go by in my life and I am stuck under this skin and nothing I do will ever change this condition.

If life was a bar? Waitress, another beer and the check, please.

quinta-feira, agosto 14, 2008

Just breath

Tem dias em que respirar nao parece ser uma necessidade pra mim. Literalmente. Por isso eu suspiro demais, porque eu nunca pareço ter ar suficiente nos meus pulmões. Cada vez que eu suspiro, alguém pergunta: o que foi? Nada. Como nada, porque esse suspiro tão fundo? Só porque eu preciso de ar.
Talvez nesse conceito de ar esteja também o conceito de espaço. Eu preciso de um pouco de espaço pra respirar. As pessoas à minha volta têm me confinado com perguntas, o tempo inteiro e assim, tendo que me defender de tantas perguntas, eu perco a concentração que eu preciso pra respirar.
Às vezes, quando eu estou sozinha, eu paro de respirar por alguns segundos. Parece que o mundo vai sumindo à minha volta e eu apenas existo, sem ter que ser, fazer, responder, resolver, decidir... Apenas existo, sem compromissos ou ar nos meus pulmões.
O meu desejo? Levitar. Me esvaziar desse ar que prende as coisas ao chão e levitar sobre as fronteiras e ir e vir sem dar satisfações. E não, não estou falando em morte. Não, não vou tentar me ferir, como alguém me perguntou essa semana.
Não é incrível que alguém batalhe tanto pra ser independente, pra não dever satisfações a ninguém e de repente se ver cercado de pessoas esperando pra ouvir as tais satisfações?
Tem momentos em que tudo o que se precisa é de um pouco de silêncio. E, me desculpem, eu faço qualquer coisa pra ter meu silêncio, até mesmo mentir pros mais próximos, pra poder me recolher em mim sem ter que ferir ninguém. Mas nada funciona. Às vezes eu chego a ter a impressão de há algo fundamentalmente errado comigo, com a minha pessoa. Mas depois eu penso de novo e acho que não, eles é que são errados. Por querer ajudar do jeito deles. Eu preciso de ajuda. De alguém que fale comigo sobre algo que não seja eu mesma. Eu sou notícia velha, vamos procurar um assunto mais interessante?
Muita gente fala sobre um silêncio constrangedor no meio de uma conversa. Com amigos verdadeiros, não há de constrangedor nos silêncios. Absolutamente nada.
Agora, depois de explodir nos meus sentimentos e segredos mais obscuros, pode-se julgar que eu me precipitei e ofendi. Mas sei lá, hoje eu quero sair só, ir por aí a procurar rir pra não chorar. E respirar.
© 2006 Neurótica