terça-feira, abril 28, 2009

Eu não quero cantar prá ninguém

O meu espaço aqui é completamente anti-democrático e eu sou uma tirana. Isos significa que eu não estou interessada em comentários que tenham por objetivo parecer smart ass, profundos ou que tentem me fazer enxergar as coisas por uma perspectiva mais realista ou que merda seja. Eu estou num estado mental instável e eu tenho o direito. Se você pensar em postar um comentário dizendo o quanto eu tenho que ser forte, o quanto eu tenho que superar, ou o quanto esses problemas passam e eu vou rir deles, vá à merda. Pois é, nem um pouco friendly, mas sou eu, o espaço é meu e eu faço o que eu quiser. Porque eu estou falando isso? Porque eu não posso dizer isso na cara das pessoas que têm me tratado como uma idiota ingrata que não consegue enxergar a beleza da vida. Eu enxergo. Eu só estou um pouco indignada e preferindo ignorar por agora. É um direito que me cabe quando. Se o Prozac não melhorou a siatuação, não vai ser um comentário cretino de um amigo que vai. Tenho dito.
ps: eu acabei de dizer o porquê desse post (esse porquê ainda tem acento?) portanto não me pergunte porque eu escrevi isso.

segunda-feira, abril 20, 2009

Desigualdade social canina

Uns com tanto.

Outros com tao pouco.

terça-feira, abril 14, 2009

Sorte de hoje

"Se você não quer que ninguém saiba, não faça."

Retirado do orkut. Apesar disso, muito sabio. Food for thought.

sexta-feira, abril 10, 2009

Que saudade eu tenho da Bahia...

Da Bahia, do Paraná, da mãezinha, da irmãzona, da amiguinha, da cachorrinha, do bondinho (aquele da rua XV...). Saudade do Porto, do acarajé, da costela assada na esquina de casa. Saudade da casa... das estrelinhas no jardim, dos jogos de espião. Saudade da infância, dos primos que eram amigos, e que jamais o serão novamente. Saudade do colégio, da inocência, da malandragem, dos bombons da Carine. Saudade das rodas de truco, saudade das viagens de última hora, daquele fusquinha amarelo. Saudade daqueles docinhos de leite e de amendoim do bar da esquina, saudade até do bar da esquina. Saudade de ser leve, de não ter saudade, de não ter tormentos.

Mas a saudade é parte integrante e fundamental do estilo de vida que eu escolhi. Eu fujo dos braços dos meus problemas e corro em direção aos braços das minhas saudades.

E saudade não é só ruim. É prova de se reconhece as coisas e os prazeres pequenos da vida, como a dureza de quem tinha que dividir uma fatia de torta depois do almoço no La Violetà, ou a volta que se dava no cobrador do ônibus pra não ter que pagar a passagem na volta da praia, afinal de contas, subir a Princesa Isabel depois de um dia de praia é pra matar qualquer um...

Saudade é coisa doída, e há a saudade até do que não foi. Mas saudade é bom. Significa que eu fui feliz. E que ainda sou, porque com certeza eu ainda vou sentir saudade dos dias de hoje. A saudade faz parte do meu show, e o show nunca pode parar.
© 2006 Neurótica