Por isso eu corro demais
Mas nao adianta correr.
Eu sempre tive muitos fantasmas e raríssimas vezes eu achava que estava satisfeita. Quando eu achava que estava satisfeita, eu me questionava se eu realmente sabia o que queria, se o que eu achava que queria e tinha, era realmente o que eu queria. Ou precisava.
Saí de Curitiba, fui a Salvador. Quis voltar a Curitiba. Fiquei em Salvador. Fui à Europa. Quis ficar. Voltei pra Salvador. Voltei pra Curitba. Quis voltar pra Europa. Quis voltar a Salvador. Quis ir pro Rio. Vim parar nos EUA. Morro de vontade de voltar a Salvador. Nao, à Europa. Não, eu quero ficar. Não, eu quero ir...
No final das contas, os problemas estão comigo, não importa aonde eu vá. Em uma determinada época, eu achava que bastava mudar de ares, ir pra uma cidade onde ninguém me conhecesse, ou onde ninguém me reconhecesse e tudo estaria bem. Não é bem assim...
Se eu aprendi a resolver os meus problemas? Se tivesse aprendido, não estaria desejando Prozac... Aprendi a aceitar um pouco. Só um pouco. O que eu não aceito, eu guardo e lá pelas tantas eu ligo pra Pancada e despejo tudo. Vomito na pobre coitada, que não tem nada a ver com o bolo. E ela sempre ouve, pacientemente. E sempre me lembra que não adianta tentar fugir. O melhor a fazer é ficar aqui e encarar tudo de frente.
Eu sempre tive muitos fantasmas e raríssimas vezes eu achava que estava satisfeita. Quando eu achava que estava satisfeita, eu me questionava se eu realmente sabia o que queria, se o que eu achava que queria e tinha, era realmente o que eu queria. Ou precisava.
Saí de Curitiba, fui a Salvador. Quis voltar a Curitiba. Fiquei em Salvador. Fui à Europa. Quis ficar. Voltei pra Salvador. Voltei pra Curitba. Quis voltar pra Europa. Quis voltar a Salvador. Quis ir pro Rio. Vim parar nos EUA. Morro de vontade de voltar a Salvador. Nao, à Europa. Não, eu quero ficar. Não, eu quero ir...
No final das contas, os problemas estão comigo, não importa aonde eu vá. Em uma determinada época, eu achava que bastava mudar de ares, ir pra uma cidade onde ninguém me conhecesse, ou onde ninguém me reconhecesse e tudo estaria bem. Não é bem assim...
Se eu aprendi a resolver os meus problemas? Se tivesse aprendido, não estaria desejando Prozac... Aprendi a aceitar um pouco. Só um pouco. O que eu não aceito, eu guardo e lá pelas tantas eu ligo pra Pancada e despejo tudo. Vomito na pobre coitada, que não tem nada a ver com o bolo. E ela sempre ouve, pacientemente. E sempre me lembra que não adianta tentar fugir. O melhor a fazer é ficar aqui e encarar tudo de frente.