Ser gordo é...
Ser um(a) gordo(a) independe da condição física do indivíduo. É muito mais uma condição pscicológica. Eu diria que ser gordo é uma questão mais comportamental que adiposa.
Por exemplo, eu.
Já fui um barril, já tiva a bunda do tamanho da lua cheia. Hoje eu diria que ela tá numa fase intermadiária (espero que mais pra minguante que pra crescente). Ninguém que me olha hoje diz que eu sou gorda. No máximo gostosa, o que já ofensa suficiente. Gostosa é forma cafajeste de dizer gorda, mas tudo bem.
Ser gordo é terminar de almocar e pensar automaticamente em sobremesa. Ser gordo é fazer uma lata inteira de brigadeiro quando se está sozinho. Ser gordo é pegar mais um pedaco do pavê só prá deixar a travessa em linha reta (essa é colaboração do Dudu). Ser gordo é ter seus amigos dizendo, nossa, lembrei de você hoje, comi uma torta de chocolate que era uma coisa! Ser gordo é dar preferencia ao jeans um pouco largo, porque nunca se sabe o que o almoco nos trará. Ser gordo é repetir a feijoada. É não parar de comer enquanto nao sente o estômago estufado. É pegar a terceira fatia de pizza. Ser gordo é ter sua vida social girando em torno do seu prato: vamos sair pra jantar, vamos pedir uma pizza e assistir um filme...
Eu tenho alma e coracao de gorda. O corpo anda oscilando entre o fofinha e o gostosa (ou seja, entre gorda e gorda), mas a alma é pra sempre gorda.
A minha roommate, que é gorda de verdade, se ofende quando eu me chamo de gorda. Deve pensar, se ela se acha gorda deve me achar uma obesa mórbida. Porém:
-não é porque alguém por perto é gordo que eu vou achar que tudo bem eu ser também.
-se meu corpo me incomoda, eu vou é correr pra mudar ao invés de comer um chocolate pra me consolar.
-eu tenho que me chamar de gorda, de ridicula, de rolha de poço, dizer que minha pança tá cheia de banha, porque as ofensas me fazem ir correndo pra academia.
Pelo menos eu assumo que sou gorda e tento mudar o aspecto físico do conceito. Porque enquanto houver uma desculpa pra pegar mais um pedaço do pavê, haverá uma Neurótica com o pote e a colher na mão!!!
Por exemplo, eu.
Já fui um barril, já tiva a bunda do tamanho da lua cheia. Hoje eu diria que ela tá numa fase intermadiária (espero que mais pra minguante que pra crescente). Ninguém que me olha hoje diz que eu sou gorda. No máximo gostosa, o que já ofensa suficiente. Gostosa é forma cafajeste de dizer gorda, mas tudo bem.
Ser gordo é terminar de almocar e pensar automaticamente em sobremesa. Ser gordo é fazer uma lata inteira de brigadeiro quando se está sozinho. Ser gordo é pegar mais um pedaco do pavê só prá deixar a travessa em linha reta (essa é colaboração do Dudu). Ser gordo é ter seus amigos dizendo, nossa, lembrei de você hoje, comi uma torta de chocolate que era uma coisa! Ser gordo é dar preferencia ao jeans um pouco largo, porque nunca se sabe o que o almoco nos trará. Ser gordo é repetir a feijoada. É não parar de comer enquanto nao sente o estômago estufado. É pegar a terceira fatia de pizza. Ser gordo é ter sua vida social girando em torno do seu prato: vamos sair pra jantar, vamos pedir uma pizza e assistir um filme...
Eu tenho alma e coracao de gorda. O corpo anda oscilando entre o fofinha e o gostosa (ou seja, entre gorda e gorda), mas a alma é pra sempre gorda.
A minha roommate, que é gorda de verdade, se ofende quando eu me chamo de gorda. Deve pensar, se ela se acha gorda deve me achar uma obesa mórbida. Porém:
-não é porque alguém por perto é gordo que eu vou achar que tudo bem eu ser também.
-se meu corpo me incomoda, eu vou é correr pra mudar ao invés de comer um chocolate pra me consolar.
-eu tenho que me chamar de gorda, de ridicula, de rolha de poço, dizer que minha pança tá cheia de banha, porque as ofensas me fazem ir correndo pra academia.
Pelo menos eu assumo que sou gorda e tento mudar o aspecto físico do conceito. Porque enquanto houver uma desculpa pra pegar mais um pedaço do pavê, haverá uma Neurótica com o pote e a colher na mão!!!