sábado, junho 03, 2006

Ser, estar, permanecer

Semana de reflexão. A Baby escreveu dois posts que me impactaram profundamente essa semana. Prá completar a Maffalda me visitou e acabou me levando pra outro post impactante. Não, não foi isso que completou. Foi esse filme que eu estou assistindo agora, no Brasil foi lançado como Um Presente para Helen.
Indo direto ao ponto. Eu acho que quero ser mãe.
Não.
Eu quero casar e ter filhos. Filhas. Duas. Filhos, filhas, whatever.
Das minhas amigas mais próximas 5 estão casadas. Uma já tem um filhinha.
Não, o prblema não é o fato de elas estarem nessa situação. É a minha situação.
Ás vezes eu sinto com se fosse uma adolescente ainda. Não, como se eu vivesse essa vida. Minha irmã vai fazer 3 anos de casada. O que significa que ela casou praticamente quando tinha a minha idade. E eu nunca tive um relacionamento maduro.
Uma das minhas amigas que casou e eu conversando, dias antes do casório:

-Amiga, você vai casar, isso é tão adulto!
-Eu nunca morei sozinha, nunca fiz sexo com outro homem e você diz diz que eu que sou adulta?

Eu sou uma garota de 15 anos, com uma carteira de motorista, um apartamento, e alguma experiência sexual e sem um diploma. Mas o que eu queria mesmo era ter casado. Com o primeiro namorado, sabe como? Conto de fadas.
O máximo que eu vou conseguir, com muita sorte, vai ser uma bolsa prá voltar a estudar. E com muita paciência, manter esse namorado de merda, com 44 anos na cara, que age como outro ser de 15 anos. E eu vou "faturar um milhão quando vender(mos) todas as almas dos nosso índios num leilão." Ou talvez seja só a minha mesmo...
© 2006 Neurótica