segunda-feira, junho 12, 2006

Álibi

O post anterior é meu álibi.
Fui no cinema hoje assistir Break up. Antes de mais nada, o Dudu está proibido de postar qualquer coisa quando etilicamente alterado, por favor, alguém me proíbe de assistir filmes de casais quado fragilizada (o que seria praticamente todos os dias...)?
Bem, voltando à vaca fria...
O filme, como diz o título, conta a história de um casal terminando a relação. Começa com o começo da relação, começo lindo, e continua. Não vou contar o resto...
Indo direto ao ponto (ou nem tanto), os Paralamas têm uma música que diz "lágrimas por ninguém, só porque é triste o fim, outro amor se acabou." E é disso que eu quero falar, é isso que eu quero gritar.
O fim é sempre muito muito triste. Eu passei apenas por dois fins em meus parcos vinte e tantos anos, e é horrível demais. Acho que até devo "gracias" ao meu primeiro "amor", por ter ido ali e não ter mais voltado, assim, sem dizer uma palavra. Terminar é triste demais.
Sim, e por que o título desse post?
Depois de sair do cinema, saí dirigindo praq poder digerira moral do filme e cheguei à conclusão de que tentar manter uma relação apenas por medo do fim não é saudável e ao mesmo tempo, percebi que o medo do fim não é o que me mantém na minha atual relação.
Eu não termino com o meu pretinho não porque eu simplesmente tenho medo do fim, de qualquer fim, mas porque eu sou doidinha nele, como citado anteriormente.
Citando Paralamas novamente, certa feita fui num show deles e antes de tocar Lanterna dos Afogados, Hebert Viana explicou que do nome da canção é o nome do local onde as mulheres dos pescadores iam esperar por seus maridos, que alguma vezes não voltavam, e que essa música era dedicada às mulheres, pois nós temos p dom de esperar. É isso que faço. Espero.
Tô certa ou não tô?
© 2006 Neurótica