Amigo? Não, muito obrigada.
Sim, isso mesmo. Porque eu já tenho todos os amigos que preciso.
Mas tem gente que não entende. Quando eu digo que o que tenho é suficiente, as pessoas acham que eu sou arrogante. Aliás, isso é uma constante na minha vida, arrogância. É que eu sei muito bem quem eu sou, sabe? Eu sei bem quais são as minhas qualidades e os meus defeitos. E quando eu me sinto segura com relação a alguma virtude que eu possua, aí eu sou arrogante.
Mas voltando aos amigos...
Eu tenho os melhores amigos que uma pessoa poderia desejar. E de todos os tipos. Tem a amiga caretíssima, que por vezes me fez parecer uma puta, com todo o seu conservadorismo, tem o amigo gay que por vezes me fez parecer uma freira com a sua falta de conservadorismo. Tem aquela amiga que nunca liga e nunca escrever, mas que tá sempre lá, tem as amigas da gargalhada e da pizza em Salvador. Tem os amigos pra quem eu posso ligar as três e meia da manhã e dizer: tô mal. Tem a amiga que fica pendurada no telefone por mais de uma hora (apesar de ODIAR telefone,) e no meio da conversa rola uns silêncios, mas isso não é nem um pouco constrangedor. Tem tanto tipo de amigo. E na verdade a maior parte desses tipos de amigos está concentrada em duas ou três pessoas. Eu não preciso de mais nada não.
Começar amizade nova é que nem trocar de namorado, dá um trabalho danado. E eu tô velha. Sempre fui. Ou seja, ou eu arrumo amigos velhos ou amigos que são velhos em espírito, como eu. Essa de amizade de vinte e poucos anos que quer ir no bar tal, e encher a cara e dançar em cima da mesa, e dançar se esfregando em mim pra atrair os machos da pista (sim, eu já passei por iss...), essas amizades não tão com nada.
Eu me sinto sozinha, tem dias em que eu não tenho com quem falar. Nesses dias eu limpo a casa, eu assisto Simplesmente Amor ou Uma Linda Mulher pela quinquagézima vez. Eu ouço aquele cd esquecido no fim do case, eu me depilo e faço as unhas. Ser sozinha é uma bosta, mas estar sozinha de vez em quando é bom.
-Menina, você precisa se abrir mais, ter mais amigos. Esse negócio de ficar com o namorado o tempo todo não é saudável.
Desculpa aí se eu e meu namorado nos damos bem e se a minha companheira de cafés, chás e chocolates quentes não está por perto o tempo todo.
É isso. Eu sou mais eu e licurí é coco pequeno.
Mas tem gente que não entende. Quando eu digo que o que tenho é suficiente, as pessoas acham que eu sou arrogante. Aliás, isso é uma constante na minha vida, arrogância. É que eu sei muito bem quem eu sou, sabe? Eu sei bem quais são as minhas qualidades e os meus defeitos. E quando eu me sinto segura com relação a alguma virtude que eu possua, aí eu sou arrogante.
Mas voltando aos amigos...
Eu tenho os melhores amigos que uma pessoa poderia desejar. E de todos os tipos. Tem a amiga caretíssima, que por vezes me fez parecer uma puta, com todo o seu conservadorismo, tem o amigo gay que por vezes me fez parecer uma freira com a sua falta de conservadorismo. Tem aquela amiga que nunca liga e nunca escrever, mas que tá sempre lá, tem as amigas da gargalhada e da pizza em Salvador. Tem os amigos pra quem eu posso ligar as três e meia da manhã e dizer: tô mal. Tem a amiga que fica pendurada no telefone por mais de uma hora (apesar de ODIAR telefone,) e no meio da conversa rola uns silêncios, mas isso não é nem um pouco constrangedor. Tem tanto tipo de amigo. E na verdade a maior parte desses tipos de amigos está concentrada em duas ou três pessoas. Eu não preciso de mais nada não.
Começar amizade nova é que nem trocar de namorado, dá um trabalho danado. E eu tô velha. Sempre fui. Ou seja, ou eu arrumo amigos velhos ou amigos que são velhos em espírito, como eu. Essa de amizade de vinte e poucos anos que quer ir no bar tal, e encher a cara e dançar em cima da mesa, e dançar se esfregando em mim pra atrair os machos da pista (sim, eu já passei por iss...), essas amizades não tão com nada.
Eu me sinto sozinha, tem dias em que eu não tenho com quem falar. Nesses dias eu limpo a casa, eu assisto Simplesmente Amor ou Uma Linda Mulher pela quinquagézima vez. Eu ouço aquele cd esquecido no fim do case, eu me depilo e faço as unhas. Ser sozinha é uma bosta, mas estar sozinha de vez em quando é bom.
-Menina, você precisa se abrir mais, ter mais amigos. Esse negócio de ficar com o namorado o tempo todo não é saudável.
Desculpa aí se eu e meu namorado nos damos bem e se a minha companheira de cafés, chás e chocolates quentes não está por perto o tempo todo.
É isso. Eu sou mais eu e licurí é coco pequeno.